As ameaças de massacre em escolas de Mato Grosso do Sul não saíram da linha de trotes e para causar pânico nos alunos e professores. A resposta foi dada pela delegada Ana Claudia Medina, titular do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) na tarde desta terça-feira (18), durante coletiva de imprensa.
Questionada pela reportagem, sobre a investigação que rodeavam todas as ameaças, que foram muitas ao longo do mês de abril, a delegada explicou que "não teve nenhuma ação, pelo menos na investigação, de proximidade de ataque real contra escolas".
"São casos de trotes e a investigação não apontou concretização das ameaças, como aconteceu em Blumenau, em São Paulo", disse Medina.
Uma das motivações, inclusive, é causar pânico e passar trote na polícia. A delegada ainda afirma que as pessoas querem causar distúrbios e que não há nenhuma chance de concretização de ato de violência contra as escolas.
Diversos alunos foram encaminhados para a delegacia para esclarecimentos ao longo dos chamados feito para a Polícia Militar.
No passado recente, estudantes já foram vistos com machadinhas, munições e simulacro, além das escolas notarem mensagens de ameaças escritas em bilhetes e lugares visíveis nas unidades educacionais.