Acusado de espancar a ex-mulher até a morte ganha liberdade em Nova Andradina

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Djalma Umburana, o “Titinhaâ€, está desde o final de novembro do ano passado cumprindo regime semiaberto. Ele foi condenado a 19 anos, 4 meses e 22 dias de prisão pelo Tribunal do Júri, pela morte de sua ex-esposa Andrea Regina Moreira Cavalcante, em abril de 2016, em Nova Andradina, distante a 300 quilômetros de Campo Grande.

Em entrevista concedida ao Jornal da Nova, o advogado de Djalma, Chistovam Ruiz, conseguiu o benefício do regime semiaberto por bom comportamento e trabalhos internos no presídio, que permitiram a remição de parte da pena. 

 

“As medidas estipuladas são inerentes ao regime semiaberto, e incluem algumas obrigações, como exercer sua atividade como empresário fora da unidade prisional durante o dia e regressar no período noturnoâ€, disse o advogado ao Jornal da Nova.

Caso

As agressões ocorreram em uma residência localizada na Rua Diocelino José Ponez, no Jardim Imperial em Nova Andradina.

Conforme o Jornal da Nova, um taxista teria levado a mulher até a residência de Djalma Marinho Umburana, de 47 anos, com quem a vítima conviveu, para retirar alguns pertences que ela tinha na casa.

 

Ao chegar no endereço, Djalma teria retirado a mulher do táxi agredido ela fisicamente com chutes na cabeça. Diante da situação, o taxista saiu do local e avisou a polícia.

Prisão do suspeito

Uma força-tarefa entre a Equipe de Investigações e a Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) prendeu o autor, no dia 2 de maio de 2016, em uma propriedade rural de Batayporã. O autor foi ouvido pelo delegado de plantão e encaminhado para o Presídio de Nova Andradina.

A vítima

Segundo informações apuradas pelo Nova Notícias, a vítima havia ido até a residência onde morava para buscar pertences e documentos, momento em que o ex-marido chegou e a espancou.

No dia do crime, Andréia teria ido ao Fórum da cidade de Nova Andradina, para pedir medidas protetivas contra o suspeito.

Ela inclusive já havia contratado um advogado para cuidar do divórcio. Este providenciou um táxi para que Andreia fosse buscar documentos e peças de roupa que ainda estavam na casa onde ela morava com o agressor.

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