Carro levado pela enxurrada é salvo por pilastra de concreto no Nova Lima

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“O carro só parou porque tem um poste de concreto embaixo segurando. A prefeitura tem que fazer alguma coisa porque não dá pra conviver com isso, pelo amor de Deusâ€.

O apelo que chegou pelo Direto Das Ruas, o canal de interação dos leitores com o Campo Grande News, é do comerciante, George da Silva Vieira, 42 anos, inconformado com a situação provocada pela chuva que deixou a Avenida Cândido Garcia de Lima, na divisa do Bairro Nova Lima com o Jardim Columbia, na tarde deste domingo (4), alagada.

Proprietário de uma pizzaria, Garcia se deparou durante o temporal com o veículo, Ford Fiesta, sendo arrastado pela enxurrada e que só parou graças às pilastras de concreto instaladas em frente ao seu estabelecimento para conter a água da chuva. “Coloquei esses postes para que a enxurrada não invada mais a casa do vizinho porque toda vez chovia era um sofrimentoâ€, relata Garcia.


De acordo com o comerciante, no momento do ocorrido não havia ninguém dentro do carro e diz não saber quem é o dono, mas que por sorte está preservado. “Não sei de quem é, só vi quando parou enroscado no concreto. Mas está aqui e a gente vai cuidarâ€.

George conta que o problema é antigo e já não aguenta mais arcar com tantos prejuízos, não só pelo que tem de gastar com os reparos por causa dos estragos, mas pelo investimento que tem feito no estabelecimento e ainda o que deixa de ganhar pelo fato de poder funcionar. “Esta situação já está ficando insustentável. Na última chuva perdi material, areia e pedra, que estava armazenado na obra porque a enxurrada arrastou, além de outros danos. O que me causou prejuízo de mais de R$2,5 milâ€, lamentou.


Ele ainda reclama que há seis meses não consegue abrir as portas da pizzaria devido ao “estado precário†do bairro, que embora o trecho em que mora tenha recebido há pouco tempo obras de pavimentação, não resolveu os problemas de alagamento. Assim como ele, outros comércios estão impossibilitados de funcionar ou prejudicados pelas chuvas.

“Asfaltaram algumas ruas apenas, como este trecho onde está o carro, no entanto não é suficiente porque quando chove forte toda a água desce. Quando não tinha asfalto o transtorno era com as crateras que se formavam, nós [moradores] pagávamos para aterrar, inclusive. Agora que está pavimento sofremos porque o entorno não recebe atenção necessáriaâ€, finaliza. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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