Motorista de McLaren aparece e diz que vai arcar com danos em carros de acidente na Afonso Pena

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Aloisyo José Campelo Coutinho, de 46 anos, é o motorista que dirigia a McLaren - avaliada em cerca de R$ 3 milhões - que se envolveu em um acidente com outros dois veículos e em seguida atingiu uma árvore, no último sábado (8), na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande. O motorista, que ficou conhecido na cidade como o 'festeiro do Damha', deixou o local após o acidente.

, Ricardo Souza Pereira, que representa Aloisyo, ressaltou que 'foi um acidente normal', no entanto, o cliente se sentiu intimidado pelas pessoas que se aproximavam do local, mas que se colocou à disposição dos motoristas que tiveram os carros atingidos pela McLaren.

 

"Foi um acidente normal como qualquer outro que acontece. Meu cliente estava dando uma volta e acabou se envolvendo em um acidente, assim como acontece em outros casos, mas o que chamou a atenção é o fato de o veículo ser um carro de alto valor. Por isso, ele se sentiu intimidado e me chamou para representá-lo", afirma.

 
 

O advogado também confirmou que o veículo não pertence ao cliente dele, no entanto, não explicou se o cliente estava testando o carro para uma possível compra. Ele disse ainda que o veículo possui seguro e que as despesas, possivelmente, serão arcadas pela Seguradora.

"O seguro não é da pessoa e sim do carro e meu cliente estava devidamente habilitado para conduzir aquele veículo. Não tem motivo para a seguradora não arcar", destaca.

Festeiro do Damha

Aloisyo ficou 'famoso' pelas festas dadas no condomínio de luxo Damha III. A associação dos moradores do Residencial fez um pedido de urgência de tutela antecipada para a exclusão do morador ‘famoso’.

 
 

O pedido foi protocolado depois de uma série de reclamações sobre perturbação do sossego. Aloisyo chegou a ser preso por promover festas durante a pandemia do Coronavírus, quando aglomerações foram proibidas.

Mais de 10 boletins de ocorrências já foram registrados contra Aloisyo. Em 2019, ele teria trancado os filhos ainda menores de  em casa, tomado remédios e acordando só no dia seguinte. As  saíram do imóvel pelo telhado e isso levou Aloisyo a ser investigado pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).

Em 2012, 2015 e 2017 o empresário também também foi denunciado por calúnia, perturbação do sossego e descumprimento de legislação ambiental.