No quarto dia do conflito entre o governo de Israel e o grupo extremista Hamas, surgem relatos angustiantes de descobertas terríveis feitas pelas forças israelenses. De acordo com estimativas do governo israelense, mais de 900 israelenses já perderam a vida devido ao conflito. Nesta terça feira (10), militares israelenses encontraram cerca de 40 bebês e crianças mortos na comunidade de Kfar Aza, localizada nas proximidades da Faixa de Gaza, alvo de um devastador ataque do grupo extremista Hamas no último sábado. Os detalhes chocantes da descoberta foram relatados por um canal de televisão local, a i24News, que visitou a área.
Segundo informações apuradas, algumas das crianças vítimas desse ato brutal teriam sido decapitadas, ressaltando a extensão da crueldade infligida. O comandante das Forças de Defesa de Israel (IDF), major-general Itai Veruv, expressou sua indignação ao falar sobre a situação durante a visita dos jornalistas à comunidade devastada.
"Não é uma guerra, não é um campo de batalha. Você vê os bebês, a mãe, o pai, em seus quartos, em suas salas de proteção e como os terroristas os mataram. É um massacre", afirmou o major-general Itai Veruv.
Kfar Aza, que fica a apenas cinco quilômetros do território palestino de Gaza, foi alvo de um ataque perpetrado por aproximadamente 70 membros do grupo terrorista Hamas. Os vestígios da destruição ainda são visíveis na área, com carros destruídos e os corpos das vítimas sendo removidos das cenas de horror.
Enquanto a comunidade internacional continua a expressar profunda preocupação e apela por um cessar-fogo imediato, os combates entre o Exército de Israel e os guerrilheiros do Hamas prosseguem. As autoridades israelenses alegam ter retomado todas as localidades anteriormente invadidas pelos extremistas palestinos no sul do país. Até o momento, o conflito já causou a trágica perda de mais de mil vidas, entre israelenses e palestinos.
Além das vítimas israelenses e palestinas, três brasileiros estão envolvidos nesse triste episódio. A carioca Bruna Valeanu e o gaúcho Ranani Nidejelski Glazer perderam suas vidas, enquanto uma terceira brasileira, Karla Stelzer Mendes, permanece desaparecida, gerando angústia e preocupação entre seus familiares e amigos.