Dívida trabalhista do PT de MS é só o começo: montante supera R$ 5 milhões

Deputado federal, Zeca do PT assumiu a direção estadual do partido em julho deste ano (Foto: Câmara dos Deputados) /

O PT (Partido dos Trabalhadores) de Mato Grosso do Sul deve R$ 5,5 milhões em ações trabalhistas e condenações judiciais em processos eleitorais que envolvem prestação de contas em campanhas eleitorais do atual presidente estadual e deputado federal da sigla, Zeca do PT e do senador cassado Delcídio do Amaral (ex-PT).

Nesta terça-feira (1º), seis dos oito funcionários demitidos do diretório estadual do PT no Estado foram à Assembleia Legislativa pedir apoio aos deputados estaduais petistas para receberem seus direitos trabalhistas. Eles acusam Zeca de intransigência, omissão e de sequer tê-los chamado para conversar sobre o pagamento dos valores devidos.

Conforme o Campo Grande News noticiou ontem (31), há um mês a nova diretoria – presidida pelo deputado federal Zeca do PT – demitiu um grupo de oito funcionários, alegando não ter recursos para manter o quadro, em função da suspensão do Fundo Partidário, que gerou perda de R$ 73 mil mensais ao diretório estadual. A sigla deve R$ 318 mil ao INSS, R$ 150 mil em recisões contratuais e mais R$ 120 mil referentes ao FGTS e multas, que deixaram de ser depositados em 2015, na gestão do ex-deputado federal Antônio Carlos Biffi.

De acordo com a tesoureira da nova direção, Kátia Guimarães, alguns dos trabalhadores serviram o diretório por mais de dez anos e chegaram a ter os salários atrasados por três meses.