Vítima de bala perdida em tiroteio na fronteira com MS era brasileiro e morre em hospital

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Brasileiro, identificado como Victor Manoel Benítez, de 46 anos, morreu na madrugada desta quarta-feira (212). Ele ficou ferido durante o tiroteio ocorrido por volta das 18h30 desta terça-feira (21), em Pedro Juan Caballero, na fronteira com , no .

Benítez, que estava dentro de uma loja de peças de reposição no momento do ataque, foi atingido por tiros. Segundo relatos, ele não teve envolvimento no confronto e foi uma vítima colateral.

O brasileiro permaneceu na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional, mas infelizmente faleceu às 2h45, segundo o médico plantonista. A causa da morte foi diagnosticada como choque hipovolêmico (perda grave de sangue).

 

O caso foi relatado ao promotor de plantão,  Andrés Cantaluppi, que determinou a liberação do corpo à família.

De acordo com relatos iniciais, o tiroteio teria como alvo Luis Argüello, conhecido como “Anguja”, que atualmente está hospitalizado na clínica particular de San Lucas, onde continua recebendo cuidados médicos.

Escalada da violência

O tiroteio deixou três feridos em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha a Ponta Porã, na fronteira entre os dois países, durante a tarde desta terça-feira (21).

O caso aconteceu no bairro Virgem de Caacupé e deixou três pessoas feridas, de acordo com o Corpo de Bombeiros local.

O ataque acontece em meio a uma escalada de violência na região, com dois assassinatos e outros dois ataques a tiros, nos últimos dias.

Armados com fuzis

Um homem de 44 anos, de acordo com informações, seria o alvo dos pistoleiros. Ele foi socorrido para um hospital particular, e seu estado de saúde não foi divulgado. Ele estava em um veículo Jeep.

Além do homem de 44 anos, outras duas pessoas foram atingidas, aparentemente por balas perdidas e não teriam ligação com o ataque.

O mecânico perdeu muito sangue e foi levado em estado grave para atendimento. Os autores estariam armados com fuzis. Após o crime, policiais paraguaios e brasileiros fazem diligências na região para encontrar os autores.