Prefeitura entrega uniforme para 100 novos guardas empossados neste ano

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A Prefeitura de Campo Grande reforça mais uma vez o papel do Executivo no projeto de segurança pública, desta vez com a entrega de kits de equipagem para os 100 novos Guardas Civis, que foram empossados na última semana. Nesta semana foram entregues o gorro, camiseta manga curta, camiseta manga longa, meia, cinto e coturno. Para os 1.070 guardas da corporação, serão entregues também coturnos, sendo 570 nessa primeira etapa e o restante nos próximos dias.

“Hoje Campo Grande é uma das capitais com mais de 500 mil habitantes, considerada a mais segura do país; e nós queremos manter esse indicador com a chegada de todos vocês. Sabemos que temos mais algumas etapas a serem seguidas dentro desse concurso, chamamos 100 aprovados agora em janeiro e em março vamos chamar um novo quantitativoâ€, disse a prefeita Adriane Lopes, que acompanhou a entrega dos itens.

Foram empossados no início de fevereiro 100 guardas civis metropolitanos, aprovados no último concurso realizado para cargos do quadro permanente da GCM. O edital publicado em 2020 formalizou 15.330 inscritos, o maior da história deste certame.

Todos os 388 candidatos que realizaram o curso de formação, passaram pelas seis etapas do concurso, sendo as provas objetiva e de aptidão, avaliação psicológica, exames médicos e toxicológico, investigação social e o curso de Formação Técnico-Profissional, itens exigidos segundo o edital do Concurso, publicado em Suplemento do Diogrande de n. 6.151, de 15 de dezembro de 2020.

Formada em Direito, Janaina de Souza Carvalho Brites, 28 anos, conta que sempre teve o anseio de trabalhar com a segurança pública. Enquanto trabalhava como advogada para atender clientes com pequenos casos jurídicos, há dois anos também se preparava para o concurso público de Guarda Civil Metropolitana.

“Foi o primeiro concurso que me dediquei de verdade, estudei por dois anos. Para mim, ser guarda nunca foi só um trabalho, me via atuando como uma agente mesmo. E quero muito contribuir com a segurança pública do meu município, objetivo de vida mesmo. Estou muito feliz de hoje estar aqui vivendo finalmente esse sonhoâ€, conta a jovem.

Já para Nicolas Simões Andrade Teixeira, 19 anos, o sonho de ser guarda já vinha desde os 17 anos. Sem nenhuma intenção de ingressar em alguma outra universidade, quando soube do concurso em 2020, já iniciou os estudos para competir por uma vaga.

“Eu tinha 17 anos e trabalhava em uma loja de bicicletas. No meu intervalo de almoço, eu pegava firme para estudar. Hoje, além de estar realizando esse sonho de receber minha farda e ingressar na guarda, também já faço faculdade de criminologia e estou no segundo semestre de investigação e perícia criminal. E, não quero parar por aqui não, já estou de olho em novos concursosâ€, adianta o novo guarda civil metropolitano da Capital.

Há também quem veio de longe para assumir o concurso. Marcelo de Santana veio de Aracaju, Capital de Sergipe, mais de 2500 Km de distância. Aos 35 anos, o aracajuense já trabalhava em sua cidade natal em empresas de segurança privada. “Lá no Nordeste trabalhei 11 anos como chefe de equipe de transporte de valores. Hoje, nesse momento, é uma grande honra para mim pertencer a um órgão de segurança pública municipal. Minha expectativa é poder agregar mais conhecimentos juntos à instituição e poder servir da melhor forma possível o cidadão campo-grandenseâ€.

Os novos empossados contam com a efetividade do plano de cargos e carreira. A Lei Complementar n. 358, que dispõe sobre a carreira, a organização, o plano de cargos, o sistema remuneratório, o regime de trabalho, e os direitos funcionais da Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande, e dá outras providências, foi aprovada pela gestão municipal em 2019.

A organização da carreira da Guarda Civil Metropolitana tem como pressuposto fundamental a consciência social, o comprometimento com a evolução da comunidade, o uso progressivo da força e o incentivo da participação comunitária, como instrumento para efetivação do processo de desenvolvimento das atividades essenciais da Administração Municipal.

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