Em entrevista ao Noticidade Primeira Edição da rádio FM Cidade, Antônio Carlos Videira - Secretário de Segurança de Mato Grosso do Sul, comenta ações e atenção voltada para a região de fronteira com Ponta Porã e Pedro Juan Caballero. Devido a disputa de território para controle do tráfico de drogas.
"A disputa é por uma organização criminosa sediada em São Paulo, que atua no Paraguai e na BolÃvia e em outros paÃses produtores de drogas, mas também há pessoas que atuam individualmente ou em grupos menores pelo tráfico de cocaÃna".
A instalação dos radares em Porto Murtinho, Corumbá e Ponta Porã para fiscalização do espaço a aéreo para combate a este tipo de crime, como trafego de aeronaves a baixa altitude segundo o secretário, fez com que, as organizações criminosas que usavam essa modalidade de transporte, migrassem para as vias, rodovias e rios. Aumentando assim nesse ano mais de 390% o volume de cocaÃna aprendida.
Uma disputa pelo território que é a principal porta de entrada do pais, não só para os grandes centros consumidores, mas para outros paÃses e continentes. O que acontece em Pedro Juan tem reflexo em Ponta Porã, o que acontece na fronteira do Paraguai, tem reflexo no Brasil e no Mato Grosso do Sul, segundo o secretário.
Ainda de acordo com Videira, depois das instalações dos radares em MS o trafico aero migrou principalmente para a fronteira norte. Em contrapartida o transporte dessas cargas ilÃcitas aqui no estado passou a ser pelo rio.
"Em Coxim houve uma apreensão de 500 quilos de cocaÃna pura que foi transportada pelo rio", de acordo com Videira. O que se verifica é que essa ação tem um mercado certo, principalmente o europeu. Ou seja essa droga não abastece só os grandes centros brasileiros, mas que a cocaÃna tem como destino outros continentes. Por isso a importância da união dos estados e paÃses no enfretamento ao tráfico, não é apenas para barrar a droga ao ponto de destino. Mas também de recuperar os ativos capitalizados que podem serem investidos em outras áreas.
Um dos combates eficientes para o tráfico nas fronteiras, é através da educação, conforme afirma Videira. Desestimulando o consumo das drogas, investindo no jovens. São várias frentes que transcendem a segurança pública, passam levar desenvolvimento para a região de fronteira, fomentando por exemplo zonas livre comercio, zonas francas. Essa é uma forma de libertar a população.
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