Encontrado morto em Campo Grande é suspeito de estupro de criança e roubo de aeronaves

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Felipe Batista de Carvalho, de 19 anos, encontrado morto com as mãos amarradas em terreno nas margens da Avenida Wilson Paes de Barros, região do Jardim São Conrado, na tarde da última quarta-feira (20), em Campo Grande, é suspeito de estupro de vulnerável. Ele também estaria envolvido no roubo de três aeronaves do Hangar de Aquidauana, em setembro do ano passado.

Conforme informações repassadas pela Polícia Civil ao Jornal Midiamax, no último dia 16, ele supostamente teria cometido o crime de estupro contra uma menina de 11 anos, em uma favela da Capital.

Um dia depois, em 17 de abril, um boletim de ocorrência de desaparecimento de Felipe foi registrado na delegacia. Já no dia 18, a mãe da criança registrou um boletim de estupro de vulnerável contra o suspeito.

A mulher também seria testemunha do desaparecimento do rapaz, um dia depois de supostamente ter cometido o crime de estupro de vulnerável.

Ainda segundo informações obtidas pela reportagem, Felipe ainda teria sido um dos participantes do roubo de três aeronaves do Hangar em Aquidauana, em setembro do ano passado.

Na época, Felipe registrou boletim de ocorrência contra a polícia, com a alegação de ter sido espancado e torturado para confessar a participação no roubo. Ele é ex-militar do Exército.

Na manhã desta quinta-feira (21), o delegado Carlos Delano, titular da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio), confirmou que o corpo encontrado é de Felipe. “O exame necropapiloscópico revelou que o cadáver encontrado ontem à tarde é do nacional Felipe Batista de Carvalho, de 19 anos, do qual havia registro de desaparecimento ocorrido na última sexta feiraâ€.

Entenda
Felipe teria vindo de Anastácio para Campo Grande à procura de emprego, conforme apurou a reportagem. O corpo do rapaz que estava com as mãos amarradas, já em avançado estado de decomposição e coberto com um pano.

De início, a suspeita já era de que o homem estaria morto há pelo menos três dias, pelo estado de decomposição.

Catador de recicláveis que estava no local disse ao Midiamax que costuma ir na região para coletar material. “Até assustei com o mau cheiro, achei que era um animal mortoâ€, disse.