Felipe Neto: a imbecilidade que seu filho não deveria ver

 /  Maycson Rodrigues

O olhar para a câmera revela a falta de convicção no que diz. O sorriso é amarelo, de quem pode verificar a própria consciência e constatar que conseguiu muito dinheiro e fama jogando baixo, apelando para comportamentos imbecilizados que influenciaram por anos adolescentes por todo o país.

O problema é que este rapaz já não é adolescente no papel faz tempo.

 

Felipe diz que não fala mais palavrões. O engraçado é que não apaga os vídeos com milhões e milhões de views, em que a verdade de quem se é fica latente: um ser infantil habitando um corpo adulto, completamente fútil e raso em suas comunicações e posturas e que faz de tudo para chamar a atenção e ganhar seguidores, likes e grana, muita grana.

E sabe por que ele não apaga esses vídeos, que ainda são um material que serve como péssima influência na vida do seu filho? Simples. Porque o compromisso dele não é com o seu público, mas, sim, com o próprio bolso.

Ele “causou” recentemente comprando e distribuindo livros da temática LGBT na Bienal do Livro, no Rio. Vive “tretando” com as pessoas de posição mais conservadora no Twitter. Chegou a encher a paciência da ministra Damares Alves!

Conversando com um amigo meu que é adulto como sou, falávamos do poder de influência deste rapaz, quando o meu amigo me disse: “você tem é inveja dos milhões de seguidores que ele tem!”. Obviamente eu recebi este comentário como uma piada, contudo compreendo que pode ficar essa impressão ao leitor que acompanha este artigo.

Assim, preciso deixar claro ao leitor que, para mim, um ateu que tem como maior construção na vida ganhar muito dinheiro na internet e fomentar uma visão de mundo progressista só me gera um sentimento de compaixão, para que ele possa descobrir um dia que não existe apenas para estas coisas e que há um Deus vivo e verdadeiro que morreu numa cruz para que ele pudesse encontrar a vida e o sentido verdadeiro para serter e fazer – até porque não basta fazer o bem ou minimizar o sofrimento humano; é preciso fazê-lo pela motivação correta e com o propósito alinhado com uma maneira de pensar que redime o sujeito, ao invés de deixá-lo ainda mais carente em inúmeros aspectos.

 
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Meu intuito é alertar você, pai, que não permita que seus filhos adolescentes assistam aos vídeos do Felipe Neto. Ele pode não falar palavrão hoje, mas ainda tenta passar para os seus que as políticas identitárias esquerdistas são totalmente conectadas com a realidade e que seu filho deve estar sempre pronto para receber elogios e bajulações, enquanto nunca preparado para críticas.

Ele ensina aos seus filhos que eles devem ser arrogantes e ácidos nas falas para defender suas ideias e intolerantes com quem pensa diferente. Ele passa a imagem de que o menino pode chegar aos 30 anos e ainda agir como um moleque mimado. Ele permanece – com os vídeos de dois, três anos atrás que não apaga – disponibilizando materiais lotados palavrões imundos, futilidades gratuitas e um comportamento altamente nocivo para adentrar as portas de uma casa habitada por cristãos.

O próprio YouTube não é o melhor ambiente para sua criança ou adolescente acessar. É infinitamente melhor uma boa literatura ou mesmo levá-lo (a) a um parque ou à praia ou a um museu. Se você pode levar seu filho para perto de Jesus ou mesmo de você, pra quê levá-lo a acessar um conteúdo digital que possui restrição de público muitas vezes?

Não faça opção por quem ganhou muito dinheiro nos últimos anos xingando na internet, fazendo apologia ao bullying, gritando o tempo todo e tentando vender produtos a cada cinco minutos de cada vídeo. Felipe Neto usa seu filho para ficar rico e, quando é confrontado, afirma que a responsabilidade com o conteúdo dele é sua.

Espero que este rapaz consiga encontrar o caminho da verdadeira redenção. Ele também é vítima do sistema perverso que domina as mentes e corações neste mundo. Ainda está correndo atrás de dinheiro e fama, e é capaz de pintar o cabelo de rosa para isso.

Um dia, talvez, poderá ser mais do que um mero antibolsonarista ou um youtuber influente “defensor da causa contra a homofobia”; poderá ser apenas um homem que aponta o caminho que leva à uma maneira mais profunda de ser gente neste mundo de pessoas rasas e adultos infantilizados.

Se você acha que o conteúdo dele no geral não é nocivo, assista a este vídeo (aqui), que está disponibilizado em seu canal no YouTube. Se você, após vir este vídeo, ainda achá-lo uma boa influência, aí o dissimulado será você.