Um grupo de pesquisadores liderado por David Stern, presidente do Instituto Boyce Thompson, nos Estados Unidos, desenvolveu um novo tipo de milho que se recupera muito mais rapidamente após um período frio. Stern também é professor adjunto de biologia vegetal na Faculdade de Agricultura e Ciências da Vida da Universidade de Cornell, também nos EUA.
Este trabalho foi desenvolvido com base em pesquisa publicada em 2018, que mostrou níveis crescentes de uma enzima chamada Rubisco levaram a plantas maiores e de maturação mais rápida. Rubisco é essencial para as plantas transformarem dióxido de carbono atmosférico em açúcar, e seus níveis nas folhas de milho diminuem drasticamente no tempo frio.
De fato, comparado ao milho comum, o milho produzido teve maiores taxas de fotossíntese ao longo do experimento e se recuperou mais rapidamente do estresse de resfriamento, com menos danos às moléculas que realizam as reações dependentes da luz da fotossíntese.