João Carreiro passou 12 horas em cirurgia para colocar válvula antes de morrer: 'foi uma fatalidade', diz diretor do hospital

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Cantor João Carreiro passou 12 horas em cirurgia cardíaca antes de morrer na noite de quarta-feira (3), em Campo Grande (MS), aos 41 anos, afirmou o diretor do Hospital do Coração, Jandir Gomes, onde o artista estava internado. Apesar de não ser o especialista que operou o artista ele caracterizou a morte como uma fatalidade.

"Foi uma fatalidade, infelizmente o João entrou pra estatística de cerca de 3% de pacientes que morrem em cirurgias cardíacas", relatou.

Em coletiva de imprensa, o diretor do hospital disse que a morte foi ocasionada por mais de uma causa. Ele tinha uma condição cardíaca chamada de prolapso da válvula mitral (PVM). Segundo o especialista, o anel da válvula mitral do artista estava calcificada e ele tinha um prolapso com uma degeneração que pode ter acontecido durante anos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Diretor do hospital Jandir Gomes. — Foto: Maressa Mendonça/TV Morena

 

"A maior parte dos casos de prolapso nas pessoas é assintomático. Prolapso é um afrouxamento da válvula (do coração), que até de 10% da população têm e precisa tratar. No caso do João, pode ter sido um problema desde a infância, que foi evoluindo ao longo da vida. Ele tinha um prolapso, que é uma doença estrutural no coração. O coração dele já não era normal, o órgão já tinha uma dilatação fora do comum", explicou o diretor do hospital, Jandir Gomes.

 

 

Carreira

 

Natural de Cuiabá (MT), o sertanejo ficou nacionalmente conhecido por participar da dupla "João Carreiro e Capataz", que fez muito sucesso durante a década de 2000.

Em 2009, a música "Bruto, Rústico e Sistemático" fez parte da trilha sonora da novela Paraíso, da TV Globo.

 
 

Quem era João Carreiro, cantor de sertanejo que morreu aos 41 anos

Post foi compartilhado nas redes sociais. — Foto: Redes sociais/Reprodução

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