Prefeitura concede benefício a 131 famílias da Capital para conquistar a casa própria

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A Prefeitura de Campo Grande concedeu nesta segunda-feira (9), a assinatura de contratos de financiamento facilitado a 131 famílias da Capital. Gerido pela Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (EMHA), o programa Sonho de Morar proporcionou, nesta fase, o aporte de recursos na ordem de mais de R$ 3 milhões revertidos ao novo benefício com a finalidade de abater o recurso na entrada dos financiamentos das moradias, que também tiveram a contrapartida de descontos ofertados pelas empresas parceiras do ramo imobiliário.

Os contratos são provenientes do 8º Feirão Habita Campo Grande que já se tornou o maior evento da habitação de interesse social da Região Centro-Oeste, o Feirão Habita CG, ocorrido entre os dias 22 e 27 de abril, no Shopping Norte Sul Plaza, injetou mais de R$ 40 milhões na economia da Capital, aqueceu o mercado imobiliário e ainda abriu precedentes para futuras oportunidades de negócios, além de projetar a geração de novos empregos no segmento da construção civil.

A prefeita, Adriane Lopes, relembrou a atuação do município e da Agência de Habitação durante o 8º Feirão Habita Campo Grande. “O resultado dessa conquista é proveniente do Feirão realizado no Shopping Norte Sul e do trabalho que nós, juntos às construtoras, realizamos com objetivo de trazer mais moradia para a população da nossa Capital. Desejo que essa nova etapa da vida de vocês seja regada de graças, conquistas e bênçãos, pois só sabe o que é receber um documento desse quem realmente nunca teve a sua moradia digna”, desejou a prefeita Adriane Lopes às famílias beneficiadas durante a solenidade de assinatura de contratos que aconteceu no Paço Municipal.

Entre as 131 famílias beneficiadas e que assinaram os contratos nesta segunda-feira, 7 receberão R$ 8.000 (oito mil) de subsídio, 39 famílias receberão R$ 15.000 (quinze mil) e 85 receberão o maior subsídio, de R$ 30.000 (trinta mil). Em todas as edições do Feirão Habita Campo Grande foram realizados mais de 500 atendimentos, não apenas auxiliando essas famílias no acesso ao primeiro imóvel, mas também fomentando a produção de unidades habitacionais pelo parque privado.

Concretização de sonho

A cozinheira Luana de Souza, 30 anos, sempre desejou, junto a esposa, conquistar a casa própria. Após uma década o sonho virou realidade. “Faz 10 anos que eu e minha esposa queremos comprar uma casa juntas, mas como antigamente o casamento homoafetivo não era reconhecido, era só união estável, pela lei nós não poderíamos financiar. Agora, com a certidão de casamento em mãos, nós conseguimos, as duas juntas. É a realização de um sonho muito grande, não tem nem como explicar, recebemos o subsídio de R$ 15 mil, valor esse que vai ajudar bastante, principalmente agora com um bebê à caminho. A casinha nova veio em boa hora”, disse contemplada.

Para o diretor adjunto da Emha, Claudio Marques Junior, o Programa Sonho de Morar é resultado de uma parceria bem sucedida entre o município e as construtoras. “Essa é uma parceria que vem dando certo para a nossa Capital. Hoje, nós estamos concretizando o sonho de 131 famílias que conseguiram financiar o seu primeiro imóvel com o aporte do município de Campo Grande. Não é só o Sonho de Morar, nós temos vários outros programas de habitação de interesse social que atendem diversos públicos, e nós continuaremos, cada dia mais, levando moradia digna à população”.

Sonho de Morar

Conforme previsto na Lei n. 6.045, de 19 de julho de 2018, o programa Sonho de Morar tem como objetivo promover o acesso à população de baixa renda à moradia digna, por meio de mecanismo de incentivo à aquisição de imóvel de interesse social, visando a redução do déficit habitacional. Estabelecer as condições e as formas para a Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários realizar a seleção de beneficiários, a título de apoio financeiro para complementação do valor relativo à entrada do financiamento dos interessados.

O incentivo da Prefeitura e das empresas parceiras foi fundamental para que essas famílias pudessem adquirir a primeira moradia. Assim, elas deixam o cadastro da EMHA para que outras pessoas também tenham a oportunidade de receber um benefício habitacional. Com potencial de compra, elas adquirem um imóvel, saem da base de dados do Sistema EMHA e abrem precedentes para que famílias em situação de vulnerabilidade financeira possam ser sorteadas e contempladas com uma unidade habitacional de interesse social.