Jovem desfigura rosto com martelo para simular agressão e é condenada a oito anos de prisão

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Uma mulher que se bateu com um martelo e alegou que foi agredida por uma gangue que traficava pessoas para exploração sexual foi condenada a oito anos de prisão nesta terça-feira (14).

 

Outros quatro suspeitos não foram condenados, mas ficaram presos preventivamente e alegam que foram prejudicados pelas falsas acusações da inglesa.

As investigações revelaram que a jovem falsificava conversas para simular provas. Ela mandava mensagens para o próprio celular a partir de contas fake e também manipulava pessoas próximas para mandarem mensagens dizendo ser seus agressores.

 
 
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Eleanor afirmava às autoridades que desde os 12 anos era levada para orgias no norte da Inglaterra e que chegou a ser vendida como escrava sexual em um leilão em Amsterdã, na Holanda.

A jovem tinha 16 anos quando fez a primeira queixa de que foi abusada sexualmente em uma festa. Em outro episódio, ela alegou que foi estuprada pelo mesmo homem após uma noite em uma boate em Manhattan, nos EUA.

Em 2020, Eleanor compartilhou fotos nas redes sociais com o rosto inchado e marcas de violência, dizendo que foi assediada, traficada e espancada por criminosos.

A publicação teve mais de 100 mil compartilhamentos e gerou manifestações em sua cidade natal, Barrow.

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Alguns dos homens falsamente acusados ​​deram declarações antes de sua sentença e contaram o que Eleanor causou em sua vida e na de seus familiares.

“Tivemos a palavra ‘estuprador’ pichada nos muros e a janela da sala quebrada. Minha mãe teve que sair de casa porque não se sentia segura”, afirma Jordan Trengove, enquanto estava em prisão preventiva.

Mohammed Ramzan, outro homem de quem Eleanor diz ter sido vítima, conta que tentou se matar após duas semanas na prisão e que os impactos da vivência na cadeia refletem em sua vida até hoje.

“Quando escrevi a postagem no Facebook, nunca pretendi causar problemas na comunidade. Estou arrasada com as consequências que isso teve em Barrow. Eu não estava pensando direito”, completou Eleanor.