Após esquartejar e jogar no córrego, professor voltou e escondeu o corpo em lugar incerto, dizem adolescentes em reconstituição

Foto: Midiamax /

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul fez desde o início da manhã desta quinta-feira (17) a reprodução simulada dos fatos que acredita terem levado ao estupro e morte do menino Kauan Andrade Soares dos Santos, 9 anos, cujo corpo está desaparecido desde o dia 25 de junho, em Campo Grande/MS, de acordo com a versão apresentada pelos três adolescentes, e um menor, que presenciaram o crime.

Os trabalhos que duraram cerca de 04 hs (quatro horas) aconteceram na casa do homem preso e acusado pelo crime, o professor Deivid Almeida Lopes, 38 anos, no bairro Coophavilla II (zona sul de Campo Grande).

De acordo com a reconstituição, “o professor colocou um pano na boca de Kauan, amordaçando-o, para estupra-lo, ficando Kauan sem ar e vindo a óbito. Ato seguinte, o professor mandou o menor, 14 anos, (o qual está recolhido na Unei -Unidade Educacional de Internação- Dom Bosco suspeito de co-participação), praticar sexo com a criança, que já encontrava-se morta, logo depois, outros 03 (três) adolescentes também chegaram na casa do professor para participarem da orgia, momento em que, em posse de um revólver, Deivid ameaçou os três adolescentes, juntamente com o menor, a praticarem sexo com a criança, frisa-se que já estava morta. Após isso o professor esquertejou o corpo de Kauan com a ajuda de um dos adolescentes, em pedaços, e colocaram em um saco de lixo. Ato contínuo, Deivid mandou os adolescentes e o menor entrarem no carro e seguiram até às margens do rio Anhandui onde depositou o corpo do Kauan.

Após levar todos os envolvidos embora o professor voltou ao córrego Anhanduí, retirou o corpo, e, levou-o para local incerto e não sabido, até o presente momento".

Na casa de Deivid, onde foi realizada a reprodução simulada dos fatos, a perícia encontrou diversas manchas de sangue em vários compartimentos da casa, assim como foi encontrado sangue no porta mala do carro de Deivid

Esse material foi colhido e remetido para exame de genética para se comprovar ou não que o sangue é de Kauan.