Vereadores mantiveram três vetos do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), a projetos aprovados pela Casa de Leis. Dois deles, que previam as criações do Conselho Municipal de Segurança Pública e do Fundo Municipal de Segurança Pública, eram de autoria do vereador André Salineiro (PSDB) que pediu a manutenção das negativas.
“Eu já conversei com o prefeito e ele me garantiu que até o fim do ano esses projetos serão colocados em prática. Tô confiando. Por isso, não irei lutar para derrubar os vetos. Não importa quem é o ‘pai da criança’, o que importa é que o prefeito irá cumprirâ€, disse referindo-se à autoria dos projetos ser do Executivo ou do Legislativo.
Também foi mantido veto parcial ao projeto Domingo em FamÃlia. Otávio Trad (PTB), um dos autores, explicou que a parte vetada não vai interferir no texto. “A essência do projeto continuaâ€, alegou. Tanto que a matéria será sancionada na próxima segunda-feira (7) à s 10h e o Domingo em FamÃlia começa no dia 13.
“Faz parte do calendário de comemoração aos 118 anos de Campo Grandeâ€, contou o legislador. O veto diz respeito ao horário de funcionamento do programa de entretenimento e interdição de ruas, decisões estas que vão ficar a cargo do Executivo agora. O lÃder do prefeito na Casa de Leis, Chiquinho Telles (PSD), parabenizou a atitude dos colegas.
“Este sim é o verdadeiro e grande entendimento entre os poderes e pelo bem da cidade. Não há queda de braçoâ€, afirmou. Como houve pedido dos próprios autores, a votação sobre os vetos foi simbólica. Ao fim, o presidente da mesa diretora, João Rocha (PSDB), se manifestou.
 Para ele, a manutenção da decisão do prefeito, com foco na harmonia, prova que não há guerra entre o Executivo e o Legislativo. “Cada um tem um ponto de vista e resolvemos tudo com diálogo. Nós não vamos abrir mão dessa linha de conduta de harmonia. Se houver situações de divergências, votaremos. Não vamos perder a autonomia, mas sempre de forma harmoniosaâ€.
Carlos Borges (PSB), destacou que a Casa tem votado os projetos enviados por Marquinhos, mas sem que a Câmara “seja puxadinho da Prefeituraâ€. Basta cada um fazer sua parte.