Para Eduardo Riedel, universalização da energia elétrica no Pantanal vai transformar a região

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Mais de cinco mil habitantes do Pantanal sul-mato-grossenses terão acesso à energia elétrica, em uma região de difícil acesso, levando universalização de forma sustentável, por intermédio de placas solares, a seis municípios da região. Os investimentos do Grupo Energisa se aproximam dos R$ 134 milhões, em um projeto iniciado há três anos.

No lançamento realizado nesta terça-feira (03), na Governadoria, o governador Reinaldo Azambuja enfatizou a relevância da iniciativa na transformação dos sul-mato-grossenses. “Vamos contribuir com o crescimento socioeconômico do Pantanal, com fornecimento de uma energia limpa, preservando a fauna e a flora do bioma que é patrimônio natural da humanidade”, completou.

O secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, elencou a relevância do modelo de energia limpa e a importância do alcance da energia em grande parte por fonte renovável em benefício de milhares de famílias. “Essa universalização da energia elétrica no Pantanal é um divisor de águas, é o agente transformador para o desenvolvimento das famílias desses municípios que são importantes para o desenvolvimento do nosso Estado. O Governo do Estado já tem levado para esta região, estradas, pontes, infraestrutura e agora a energia”.

Riedel salienta, ainda, a importância da sustentabilidade e economicidade desta iniciativa. “A energia chega ao Pantanal de modo sustentável por placas solares,é um ponto fundamental que mostra como uma iniciativa pode ser completa e com pouco impacto ambiental. Nosso Pantanal será iluminado em todos os sentidos.  O maior potencial de crescimento do Brasil é aqui no Mato Grosso do Sul, mas não basta crescer senão for com todo mundo junto. Nossa meta é integrar todo o Pantanal e de todas as formas. Este é o pontapé inicial”.

De acordo com o governador Reinaldo Azambuja, o projeto prevê a ligação de energia elétrica em 2.167 propriedades isoladas nos municípios de Aquidauana, Corumbá, Coxim, Ladário, Miranda, Porto Murtinho e Rio Verde de Mato Grosso. Só neste ano, serão instaladas 1.300 unidades consumidoras. As outras 867 serão fixadas até 2022.

Dessas novas unidades consumidoras, apenas 77 receberão modelo tradicional de transmissão de energia elétrica. As outras 2.090 serão no sistema solar. “Não terá custo nenhum de instalação dos sistemas para os proprietários, que pagarão apenas uma tarifa social todos os meses pelo uso, uma média de R$ 30”, completou o governador

Para o  diretor-presidente da Energisa Mato Grosso do Sul, Marcelo Vinhaes, este é um passo importante para o grupo. “Investimos em inovação e sustentabilidade, criando uma solução pioneira que vai contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população local e o crescimento socioeconômico do pantanal, preservando a fauna e a flora do bioma”.