Mãe é suspeita de queimar as mãos da filha de 5 anos e de bebê de 1 ano em MS

. / José Pereira

Uma mãe é suspeita de queimar a mão da própria filha com um objeto quente após a criança pegar todinho na geladeira sem a permissão dela. A mulher de 22 anos teria praticado o ato contra a filha de apenas 5 anos. A denúncia foi feita ao Conselho Tutelar de Dourados na 3-feira (25. agosto), pelo pai da criança que é separo da mãe e buscaria a filha para passar o final de semana na sua casa, no entanto, a mãe inventou uma desculpa de que estaria viajando. Mas logo foi descoberto que se tratava de uma mentira, vindo a ser constatado que a criança teria sido vítima de queimaduras. A própria menina relatou a agressão ao Conselho. Ela disse que não queria que a mãe fosse presa, e que, aprendeu e não pegaria mais sem ela deixar.

Uma outra criança de apenas 1 ano e 6 meses, também filho da suspeita, foi encontrado com queimadura em uma das mãos. Informou a conselheira tutelar de Dourados, que ao chamar a mulher até o conselho para esclarecer os fatos notou argumento duvidoso. Ela disse que estava fazendo um churrasco e a menina se queimou..., mas não acreditamos na versão dela, visto que a criança tinha queimaduras nas duas mãos, na palma das mãos, como se tivesses esquentado uma colher e encostado na mãozinha dela, relatou a Conselheira tutelar de Dourados, Eliane de Oliveira Brito.

Nem bandido faria uma coisa dessa... E pior que ela não parece uma mulher descontrolada, uma pessoa supostamente normal, isso é, não tem dependência química, lamentou a profissional.

A criança de 5 anos foi entregue ao pai até que os fatos sejam esclarecidos. O neném de um ano ainda está com a mãe e com seu pai biológico, com quem a mulher é casa no momento.

Conselheiros tutelares irão nesta tarde até a casa da mulher. Ela chegou a ser encaminhada à Delegacia da Mulher, no entanto, de acordo com a conselheira, entrou em um carro e se negou de ir até o departamento, onde o caso deve ser investigado. O pai da menina já solicitou a guarda da criança e espera uma decisão judicial.