Startup sul-mato-grossense em 60 dias evitou que mais de 36.3 milhões de litros de água fossem contaminados

 / José Pereira

A preocupação com o meio ambiente vem mudando os hábitos da população que cada vez mais buscam reciclar as matérias primas como, por exemplo, o plástico, o papel e o alumínio, uma vez que para esses resíduos existem políticas públicas e locais para descarte.
Com relação ao óleo de cozinha usado residencial, que é um dos alimentos domésticos mais consumidos no Brasil, e, um dos que mais contaminam a natureza, podendo contaminar mais de 25 mil litros de água por litro de óleo de cozinha usado, quando descartado de maneira inadequada, a coleta é precária.
Pensando nisso que a Startup Oleoponto criou uma campanha de coleta chamada “Zero Óleoâ€, em sua primeira fase (de 23 de setembro a 31 de outubro) eram trocados 2 (dois) litros de óleo de cozinha usado por 1 (um) litro de óleo de cozinha novo, já na segunda fase que teve inicio dia 01 de novembro e se encerra dia 23 de dezembro o usuário troca 4 (quatro) litros de óleo de cozinha usado por 1 (um) litro novo tendo como limite máximo para a troca 8 (oito) litros por mês, por pessoa, pois a intenção da Startup é transformar a experiência em reciclar, democratizando a coleta, na qual disponibiliza um local para o descarte e ainda monetiza o usuário.
Em 60 dias de campanha foram coletados 1.464 (um mil quatrocentos e sessenta e quatro) litros de óleo de cozinha usado residencial, evitando que mais de 36.3 milhões de litros de água fossem contaminados. Descontado os domingos, feriados e sábados, que operam meio período, tem-se uma média de 2,5 litros coletados por hora.
Mais de 300 pessoas levaram óleo de cozinha usado para o descarte na Óleoponto, nesse período.
De acordo com o fundador, arquiteto Zadrik Mendonça, os resultados foram surpreendentes, pois acreditava que, no melhor cenário, arrecadariam em 90 dias de campanha, 450 litros.