Lago será enchido até o fim de semana, mas voltará a ser esvaziado

 / GLAUCEA VACCARI E SÚZAN BENITES

Esvaziado novamente para obras no deck, o lago do Parque das Nações deve estar cheio até o fim de semana, segundo informou hoje o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck. Futuramente, o cartão postal da cidade voltará a ficar seco para obras do gabião e será definitivamente enchido entre fevereiro e março de 2020.

“Para fazer o chumbamento da base do deck foi necessário baixar a água. Então, durante esse período se abriram as comportas e se tirou a água do lago a pedido da empresa. Então nós esvaziamos, fizemos a concretagem de todos os pilares e em dois ou três, não chovendo já fica pronta essa questão da sustentação e da concretagem dos pilares e aí a gente já vai encher para o final de semanaâ€,explicou Verruck.

Ainsa segundo o secretário, o enchimento pleno do lago, com a volta do nível normal, só ocorrerá após a obra do gabião, prevista para o próximo ano.

Projeto ainda está sendo finalizado, para depois ser licitado. Por conta do período de chuvas, que costuma ocorrer em dezembro e janeiro, os trabalhos devem começar em fevereiro.

Os investimentos para a recuperação dos lagos são divididos entre a prefeitura municipal, com R$ 8 milhões, e o governo do Estado, com R$ 3 milhões. No projeto, estão incluídas a construção de um piscinão no Córrego Revellion, obras de controle de erosão e recomposição vegetal das margens do Córrego Joaquim Português e implantação de uma comporta de regulação do nível do lago.

A licitação das obras do Córrego Joaquim Português chegou a ser lançada pelo governo do Estado, mas foi retirada porque, segundo o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, alguns erros precisavam ser corrigidos.

“No Joaquim Português, a obra é ampliar área de retenção de água da Rua do Poeta. Hoje, a água da chuva cai direto e vamos fazer com que caia primeiro em uma lagoa para depois cair no lago. Tem também uma erosão que tem que fazer a recomposição. Ali é a nascente do prosa, tem que atuar lá para resolver o problemaâ€, finalizou o secretário.