Em Jardim, motoristas fazem fila em postos de gasolina na noite de quinta-feira (24), após quatro dias de greve dos caminhoneiros.
Em um posto localizado no centro da cidade a fila chegou a dobra a quadra.
A população, irritada há meses com o mais sobe do que desce do preço da gasolina, começou a semana empenhando algum tipo de solidariedade ao movimento dos caminhoneiros - sentimento que deve mudar à medida que sumirem das prateleiras os bens de consumo. Eles avisaram na semana passada que se se mobilizariam para baixar, na marra, o valor do diesel e acabar com o que chamam, nos grupos fechados das redes sociais, de " palhaçada da Petrobras". Os avisos não ecoaram. A heterogeneidade do grupo - que envolve motoristas autônomos, mas também empresas transportadoras - levou alguns analistas a dizer que se trata de um locaute e não de uma greve.